Artigos Downloads Cursos Deutriex

quarta-feira, 10 de junho de 2009

RFID - A polêmica tecnologia de identificação

Nos últimos anos, cresce assustadoramente o número de aplicações de uma recente tecnologia de identificação, o RFID (Radio Frequency IDentification) ou Identificação por Radiofrequência. Trata-se de uma tecnologia derivada dos transponders, usados pelos ingleses durante a Segunda Guerra Mundial. Ainda usado, o transponder envia e recebe pulsos eletrônicos. Essa tecnologia era utilizada para identificar os aviões da Royal Air Force (Força Aérea Real). Nestas condições, quem não enviava um sinal não era identificado como um avião da Royal Air Force e era considerado uma nave inimiga.

O RFID funciona quando uma antena de frequência compatível com o microchipe implantado em algo, fica sintonizado ao mesmo, permitindo ler informações como nome, preço, fotografia e outras informações a respeito da mercadoria ou objeto.

De um lado, o RFID é a nova geração de identificação de objetos e mercadorias e seu uso traz resultados de forma mais objetiva. Microchipes de alguns milímetros são colocados de forma inperceptível em garrafas de vinho, cartuchos, carros, a fim de identificá-los, verificar sua originalidade ou mesmo consultar seu preço. Como exemplo nos carros, o chipe RFID armazena informações como o número da placa, o chassi e o código Renavam, se o veículo for roubado ou estiver em situação irregular, um aviso chega até os fiscais de trânsito. Essa tecnologia é utilizada em carros comprados Maio de 2008 ou mais recente. Nesta condição, a tecnologia é util, pois permite identificar um carro roubado/perdido/extraviado remotamente de uma forma mais breve.

Mas por outro lado, o RFID vem causando polêmica entre os religiosos. O Uso do RFID está também previsto em organismos vivos, vide cães, gatos, e até seres humanos. Dentre os religiosos, destaca-se os de fé cristãs, que consideram tal implante do chipe como a aplicação da marca da Besta, segundo eles, implantado na testa ou na mão direita. Essa marca o conderia para o Inferno para toda a eternidade, lugar de choro e ranger de dentes.

Dentre os exemplos de aplicações em animais pode-se ser citado a fazenda Betel Avestuzes, em Cosmópolis (SP), que foi implantado um microchipe em 1900 aves adultas, cada uma com um número exclusivo e inalterável, A cidade de Americana, onde é obrigatório por lei o uso destess microchipes em animais domésticos, a fim de identificá-lo, sob pena de multa de quatrocentos ou mais reais para quem desobedeçer a lei, Em São Paulo, onde outra lei obriga os animais a sairem da loja ou do canil com o chipe implantado sob a pele, sob pena de multa de mil a quinhentos mil reais a quem descumprir a ordem da lei, os quase todos três mil e quinhentos animais do Zoológico de São Paulo, sob o argumento de poder melhor identificá-los e evitar o tráfico de animais, encaminhar um animal fujão e podê-lo identificá-lo em qualquer lugar do mundo, O Instituto Butantan, sob o argumento que é uma forma de identificação mais eficiente do que o corte ns escamas em cobras e iguanas e o Ranário WCM, que implementa o microchipe em rãs, a fim de saber quem reproduz mais.

E dentre os exemplos de aplicações em seres humanos e de empresas que idealizam (e já realizaram) a prática desta ideia, podem-se destacar o professor britânico de cibernética Kevin Warwick, que tem o chipe RFID implantado desde 1998, a empresa Applied Digital Solutions, que propôs o implante deste microchipe debaixo da pele, como solução para identificar fraude, segurança de acessibilidade em certos locais, computadores, banco de dados de medicamento, etc, o Dispositivo Digital Angel, que combinado com sensores para monitoramento das funções do corpo, é utilizado para monitorar pacientes, o Baja Beach Club, casa noturna em Bacerlona e em Roterdão que usa a tecnologia para identificar os VIP's, uma empresa no méxico que em 2004, implantou dezoito chipes em alguns de seus funcionários para controlar seu acesso à sala de banco de dados.

Recentemente, a Applied Digital Solutions anuncia o VeriPlay, chipe que é implantado sob a pele. Nestas condições, quem for ao caixa eletrônico, basta apenas sua senha do banco e um escâner irá fazer uma varredura em torno de sua mão a procura do chipe para poder ser trasmitidos os dados de seu cartão de crédito.

Como conclusão, a tendência é que essa tecnologia tende-se a ser cada vez mais comum no nosso dia-a-dia em um futuro próximo, a fim de identificar objetos e minimizar os casos de objetos perdidos ou roubados. Também verifica-se uma tendência de uso obrigatório em seres humanos, provavelmente com a decadência de documentos convencionais em função do avançar da técnica, como RG, CPF e Cartão de créditos, a fim de serem substituidos por um microchipe, debaixo da pele, mas certamente isso será um assunto extremamente chocante entre comunidades cristães, que hão de utilizar deste exemplo como final do final dos tempos.

Um comentário:

Postar um comentário

 


© Copyright 2006 - 2014 Deutriex.