Fim do assunto chato: vamos tratar do que interessa.
Desde quando entrei nessa área de estudo de programação, me interessei não pelo dinheiro oferecido a quem programa novas tecnologias, tampouco pela oportunidade de trabalhar na Microsoft ou na Google; meu objetivo sempre foi produzir arte - neste caso, jogos eletrônicos.
Todos sabemos o quão desprezados os jogos foram no Brasil(não necessariamente desprezados, mas tratados como "brinquedos de criança"), e nem sempre parece uma ótima opção para quem quer apenas dinheiro, até porque jogos são mais difíceis de serem desenvolvidos.
Jogos bons de verdade são feitos com foco na inovação, e não só na grana. |
Mas o que é jogabilidade?
Jogabilidade é comumente considerada a parte sistemática do jogo: a velocidade de processamento dos controles; os cálculos de dano; a variedade de formas de estratégia etc. Para mim, entretanto, jogabilidade é o que separa usuários de jogadores. É a história e a forma como o jogador se relaciona a ela; os gráficos, e a forma como são interpretados pelo jogador... a jogabilidade é, a meu ver, o que faz o jogo como um todo, seja ele bom ou ruim.
É hypado mas é bão. |
Aproximar aqueles que gostariam de criar jogos desse vasto universo(se bem que muitos já usam ferramentas que ajudam desenvolvedores iniciantes, como o RPG Maker) e fazer com que quem gosta desse tema se anime, já que na minha universidade, por exemplo, meu curso é repleto de pessoas que "programam só pelo dinheiro". Pode parecer exageradamente romântico, mas a arte é uma necessidade para o mundo.
Por onde começar o desenvolvimento de jogos?
Boa pergunta. É difícil saber sua resposta, mas eu devo dizer que é bem complicado começar sozinho; eu já tenho uma história para um RPG, desenho razoavelmente bem e estou aprendendo a programar, entretanto, não possuo conhecimento musical ou sequer recursos para iniciar algo grande. Sou apenas um fragmento do que poderia ser uma boa equipe.
O meu conselho é: tente se especializar em algo, e se for bom em tudo, pelo menos não deixe que o fato de estarem sozinhos os impeça de ouvir críticas e opiniões - a arte não reside na perfeição, incontestável, mas no espírito do artista colocado na obra.
E o dilema de alguns programadores é: fazer um jogo bem ou fazer um jogo bom. |
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